DST’s: infecções “silenciosas” que afetam a fertilidade
- Dr. Alexandre Farah
- 19 de ago. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de fev. de 2019
Doenças sexualmente transmitidas ou DST são um grupo de doenças infecciosas transmitidas principalmente através de relações sexuais sem proteção com pessoas infectadas.
Estas doenças podem acometer o corpo humano nas regiões genital, anal, oral e ocular, mas, em alguns casos, podem também se estender para outros órgãos.
Geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST são de fácil tratamento. outras mais difícil e podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes com o tratamento..
As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, uma vez que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das doenças das reações orgânicas comuns de seu organismo.
Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico Ginecologista e no momento em que encontrar dificuldades em engravidar, procurar um médico especializado em Reprodução Assistida.
Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como a incapacidade de engravidar, e até mesmo a morte.

Cresce o número de jovens com doenças sexualmente transmissíveis no Brasil mesmo com tanta informação nas redes
A camisinha é usada em apenas 40% das relações sexuais apesar das informações sobre as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) circularem livremente, especialmente nas redes sociais
O jovem brasileiro não se preocupa em se prevenir. Seja por não ter tido contato com alguém doente ou por acreditar que “isso nunca vai acontecer” com ele. Só de HIV, uma das mais graves DSTs, houve aumento principalmente entre os mais jovens. Na faixa etária dos 20 aos 24 anos, a taxa de detecção subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015, informou o Ministério da Saúde.
Outra DST que preocupa as autoridades é a sífilis, devido ao disparo no número de casos. A doença pode provocar sequelas graves para a vida toda. Segundo o ginecologista e obstetra e membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), Geraldo Duarte, o motivo do aumento da transmissão das DSTs se deve à falta conscientização.
O médico especializado em Reprodução Assistida tem de ser bastante cauteloso e fazer uma verificação profunda na saúde da paciente,
Um exemplo disso é a Sífilis, que tem crescido enormemente entre os jovens pelo excesso de confiança já citado e deve ser totalmente curada antes de iniciar uma gravidez pois tanto pode acarretar ao feto deformações congênitas como também gerar gravidez de risco, ocasionando perigo de vida para mãe e o feto.





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